Portugal
Sem estrangeiros, Segurança Social já perde contribuintes
Sem estrangeiros, Segurança Social já perde contribuintes
Em 2024, os estrangeiros assumiram um papel decisivo no equilíbrio da Segurança Social portuguesa. Pela primeira vez, o número de contribuintes não nacionais ultrapassou a marca de um milhão de pessoas, representando um crescimento de 15% face ao ano anterior.
Esse aumento foi determinante para compensar a redução no número de contribuintes nacionais ativos, resultado do envelhecimento populacional, da baixa taxa de natalidade e da emigração. Sem a presença de trabalhadores estrangeiros, a Segurança Social já estaria a registar uma perda líquida de contribuintes, o que agravaria a pressão sobre o sistema num país onde a população dependente cresce a um ritmo acelerado.
O contributo dos imigrantes vai além da quantidade: tratam-se, na maioria, de trabalhadores em idade ativa, que garantem entradas imediatas de receita, ajudando a sustentar pensões e prestações sociais. Especialistas alertam, no entanto, que este equilíbrio é frágil e depende não apenas da manutenção do fluxo migratório, mas também de políticas eficazes de integração e fixação destes cidadãos.
Em resumo, os números de 2024 revelam uma realidade incontornável: sem estrangeiros, o sistema previdenciário português já estaria em declínio acelerado.

















